Primeiro o olhar
de tal brilho
de recordar estrelas
cintilantes no cosmos
De volta à terra firme,
olho e vejo pés de Peter Pan
vestidos por algo articulado,
engraçado e curioso
Tal miragem me levou a voar
entre galhos e folhas
da floresta encantada,
moradora da massa cinzenta
guardada a sete chaves
pela caixa dura de marfim
no topo desta estrutura que eu sou
Pés no solo e olhos no ar
à mirar a beleza dos detalhes,
contemplando a seda...
Sua tecitura aquece
e protegem o sopro
de onde emanam o canto
Voa canto!
Co-criando o canto,
a dança das mãos
dedilhando cordas afinadas
e canções de alma
fazem brotar singelas flores
coloridas, belas e perfumadas
E pela luz do encanto,
me encontrei
foi um despertar de beleza
leveza e poesia,
recheado de acordes e sinfonias
com vislumbres de lábios, sopros e melodias
E de sua beleza
falar já não cabia,
se via
se ria
se brilha
cintila...
... e desse encanto nasceu a poesia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário