Celular de plástico feito a partir do milho é lançado na Coréia pela Sansung.Segundo a empresa, trata-se de uma iniciativa de inovação tecnológica que reduz os danos ao meio ambiente, além disso o aparelho não contém nenhum metal pesado como chumbo, mercúrio e cádmio. Porém, não podemos esquecer, que há outros fatores que impulsionam estas mudanças tecnológicas.
Uma é a alta do petróleo.... outra é sua escassez já anunciada. Além disso, existem acordos como a Convenção de Basiléia que entrou em vigor 1992 e compromete os países participantes à essas mudanças, também no compromisso com o banimento de metais pesados como os citados acima na produção de eletroeletrônicos. Fato necessário, já que o lixo tecnológico dos dias de hoje é altamente tóxico para o meio ambiente e não é destinado corretamente.
Um outro ponto importante que encoraja as empresas na produção dos ditos eletrônicos verdes, é o marketing posterior, pois hoje em dia muitas pessoas adotaram a postura ambientalista. Postura tal impulsionada pela moda, muito mais do que por consciência ambiental, infelizmente. Mas de qualquer maneira, não deixa de ter um efeito positivo, apesar de efêmero.
Segundo uma outra matéria publicada esta semana na Ambiente Brasil (http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39036) o consumo é grande vilão ambiental. Notícia já bastante conhecida entre cientístas e ambientalistas envolvidos com a questão.
Emilio Moran, antropólogo de 61 anos, nascido em Cuba, mas morador dos Estados Unidos desde os 14 anos, afirma que "Temos que aprender a desligar a televisão. Ela é a principal ferramenta do consumismo"...
E celular de milho, mandioca ou batata doce não resolve esta questão!
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